sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Tocando em Frente - Almir Sater & Renato Teixeira
Tocando em Frente é uma composição linda do cantor e ator Almir Sater e de Renato Teixeira. A letra diz tudo!
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Saramandaia
Um dia desses me deparei com este clássico da televisão brasileira.
A novela Saramandaia, foi ao ar em 1976, pela Rede Globo e foi reapresentada pela mesma emissora em 1983. Esta novela de Dias Gomes foi um marco na introdução do gênero ficção-fantasiosa na teledramaturgia brasileira.
Vale a pena conferir também a cena do último capítulo em que o personagem João Gibão mostra as suas asas e voa.
Para uma viciada em novelas, como eu, isto é uma preciosidade!
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Change Can Be Good

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Parábola da Vaca (O que temos é mesmo o suficiente?)
Era uma vez, um sábio chinês e seu discípulo. Em suas andanças, avistaram um casebre de extrema pobreza onde vivia um homem, uma mulher, 3 filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede o sábio e o discípulo pediram abrigo e foram recebidos. O sábio perguntou como conseguiam sobreviver na pobreza e longe de tudo.
- O senhor vê aquela vaca ? – disse o homem. Dela tiramos todo o sustento. Ela nos dá leite que bebemos e transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos por outros alimentos. É assim que vivemos.
O sábio agradeceu e partiu com o discípulo. Nem bem fizeram a primeira curva, disse ao discípulo :
- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá em baixo.
O discípulo não acreditou.
- Não posso fazer isso, mestre ! Como pode ser tão ingrato ? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se a vaca morrer, eles morrem !
O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem :
- Vá lá e empurre a vaquinha.
Indignado porém resignado, o discípulo assim fez. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.
Alguns anos se passaram e o discípulo sempre com remorso. Num certo dia, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ajudar a família, pedir desculpas. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram: No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com árvores, piscina, carro importando, antena parabólica. Perto da churrasqueira, adolescentes, lindos, robustos comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão. O coração do discípulo gelou. Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Devem estar mendigando na rua, pensou o discípulo.
Aproximou-se do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá.
- Claro que sei. Você está olhando para ela.
Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte, altivo, a mulher mais feliz e as crianças, jovens saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse :
- Mas o que aconteceu ? Estive aqui com meu mestre alguns anos atrás e era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar de vida em tão pouco tempo ?
O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu :
- Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos o nosso sustento. Era tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos.
E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.
Autor desconhecido
----
A necessidade faz o empreendedor...
----
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Marvin Gaye - Mercy Mercy Me (From "Live at Montreux 1980" DVD)
terça-feira, 25 de maio de 2010
Beautiful Day Hardage (Jocelyn Brown)
I just LOVE this song!!! It always makes me feel so happy and it gives me such a good vibe!!! =)
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Chasing "lyrics"
Well, I woke up today with this song stuck in my head that made me feel at easy, though the video clip is a bit dramatic...
Anyway, I felt like sharing the lyrics. There you go:
"Chasing Cars"
We'll do it all
Everything
On our own
We don't need
Anything
Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
domingo, 11 de abril de 2010
Cansada
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
"Muy amigo, pero no mucho!"

"Portugal não é um Estado de direito". Ao menos é o que pensa o eurodeputado Dr. Paulo Rangel.
Não é novidade para qualquer cidadão mais atento que em Portugal "somos todos iguais", porém "uns são mais iguais do que outros". As desigualdades sociais e económicas são cada vez mais profundas na sociedade portuguesa. O alargamento do foço que separa os mais ricos dos mais pobres em terras lusitanas está exposto aos olhos do mundo. Uma economia frágil, uma taxa de desemprego galopante, um sistema de saúde que nem de longe pode ser comparado aos sistemas de saúde dos vizinhos europeus, tamanha as suas limitações estruturais, uma educação que não prepara os jovens para a vida activa e para atender às demandas reais do mercado laboral (antes pelo contrário), pálidos projectos sociais que não conseguem responder às necessidades mais básicas da população (aqui podemos citar a condição e a qualidade de vida do idoso, a falta de mais creches públicas, e a lista continua), um mercado de trabalho corrupto, onde multinacionais e empresas de outsourcing dominam e exploram os empregados, oferecendo-lhes vínculos perigosamente precários e estimulando a prática de falsos recibos verdes, casos de corrupção que nunca chegam às vias finais da justiça e, para completar, uma imprensa amordaçada. Ei-lo! O "quadro da terra de Camões".
Sim. O eurodeputado não mentiu. Suas preocupações são justas.
Porém, meus caros, uma coisa é lavarmos a roupa suja em casa e resolvermos os nossos problemas internamente, como, por exemplo, através do incentivo à participação activa da sociedade civil nos assuntos que dizem respeito ao Estado. Aliás, o activismo político deveria ser um dever de qualquer cidadão consciente, responsável e engajado nos processos de transformação políticos, culturais e sociais do seu país. O que não consigo compreender é por qual razão um político que tem o dever de representar os interesses de Portugal junto à União Europeia iria deliberadamente expor aos olhos críticos do mundo assuntos internos altamente negativos para a imagem do país. E, pior, fazê-lo de forma tão descuidada e infeliz, justo num momento em que Portugal mais precisa atrair investimentos externos e reafirmar-se como um país minimamente credível aos olhos de potenciais investidores. Eu me pergunto: quem em sã consciência irá investir num país cujo um de seus representantes afirma em alto e bom som que o "seu país não é um Estado de direito"?
Vejam bem, meus amigos, enquanto a economia espanhola foi duramente criticada em palco aberto, o Primeiro-ministro espanhol tratou logo de afirmar em Davos: "Somos um país sério e cumpriremos os nossos compromissos". Note-se, por oportuno, que esse é um discurso comum também da parte dos eurodeputados espanhóis.
E o que fez um dos nossos eurodeputados? Deu um tiro no agonizante Portugal. Pobre Portugal! Descanse em paz! Você certamente será esquecido.
Quem sabe se os nossos políticos fizessem o seu trabalho como deve ser feito, não visando promoção própria e, ainda, se nós enquanto sociedade civil fossemos mais participativos e atentos ao que fazem e dizem os nossos políticos cá dentro e lá fora, Portugal fosse levado mais à sério?!...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Acordei pensando nessa frase...
sábado, 3 de outubro de 2009
Do Animals Have Souls?

This composition is not mine, but I can tell you from the bottom of my heart that it describes exactly how I feel about the issue. Therefore, I truly admire the person who wrote that.
" Do Animals Have Souls?
by Stacy Mantle
I was talking with a coworker the other day and he informed me that animals do not have emotions. This is just after he told me (the day that I put my dog of 17yrs down) that animals do not have souls and therefore will never enjoy the concept of heaven. Now, this coworker has the disadvantage of being, what I refer to, as a "bible-thumper." He is, in fact, a born-again Christian. Please bear in mind that I have nothing against Christians, nor do I have anything against religion in general. I do, however, have a problem with this coworker passing along faulty information.
Animals do have emotions and they also have souls, and I'll tell you how I know that. In over twenty years of working with animals, I have never seen a kitten duct-tape a live human baby to a freeway. I also have never seen a cat find enjoyment from setting a human on fire. I've never gone hiking in the desert to find a child that dogs have left tied to a stake, without food and water, subjecting it to a painful death in the desert heat. I have never seen a chicken force two unwilling humans to fight in a ring with razor blades attached to their feet while the chickens place bets on who will be the first to die. I haven't seen a puppy place eight children in a gunnysack and drown them in a river. Neither have I seen an eagle aim a shotgun at an unarmed human. I have yet to see a bear kill a human simply to place a head on the wall of their cave. And to this day, I have not seen a pigeon drive a car down the road and aim for humans who were walking around the park.
Let me tell you what I have seen. I have seen my own cats sleep next to me so they may keep me a little warmer while I was ill. I've seen my dogs play games with me just to force a smile to my face. I have seen a cat rush into a burning home not once, not twice, but six times to save her kittens, nearly losing her own life in the process. I have seen a ferret pull a frightened kitten out of a deep hole in the ground. I have seen a coyote fetch another dog so that it may get the proper medical care that it needs. I've seen a dog, who loves to jump on people, avoid jumping on me when I injured my back. I've seen elephants cry. I've seen monkeys scream in empathy when one of their own were injured. I've seen puppies whine all night long when they were separated from their mothers. I've seen a dog pull a child away from a fire.
These are only a few of the things that I've seen. To list them all would take a lifetime, and I think you get my point. As for the soul thing? Well, it is my humble opinion that if you have emotions, any kind of emotions, then you have a soul. Ironically, the pope of the Roman Catholic Church recently stated that he feels the same way.
Now, I can't prove that animals have souls. But then, I can't prove that you or I have one either. And for all those people who firmly believe that animals don't have souls - well, I suppose if there really is a heaven, you'll probably have the job of cleaning out all the litter boxes..."
http://vetmedicine.about.com/library/viewers/uc-animal-souls.htm
domingo, 27 de setembro de 2009
Patience

Patience.
It's amazing how a single word can have so much power. Your whole life, your whole future, your unreachable past and every inch of you present can be totally changed by the internalization and true understanding of one word and the huge empiric universe behind it's meaning. The act of accepting or neglecting the power of this word in "your universe" can help you build up an empire from scratch or destroy it completely, you can fulfill all your dreams and develop new ones or spend a lifetime wondering what you could have done or been if only, and only, you had had patience.
We keep on telling ourselves "there isn't enough time", "we only live once", "life runs fast", and finding excuses to justify that one moment we were not able to control, that one single moment we were not "patient". That moment could have been your window of opportunity to become the real writer of your own history on earth. That moment could have been a turning crucial point in your life.
That moment... that moment... that moment... if only... you have had patience...
Once Tolstoy said: “The two most powerful warriors are patience and time.”
sábado, 20 de junho de 2009
Diga-me o que realmente pensas e dir-te-ei se desejo sabê-lo

Já vai algum tempo desde a última vez que escrevi algo por aqui. Dessa vez, não vou usar a "correria da vida" como desculpa. Embora, sinta vontade de escrever, as vezes confesso que falta-me "coragem". É engraçado como temos sempre tanto a dizer, mas tão pouca coragem para fazê-lo.
Não seria tudo mais fácil se pudéssemos simplesmente dizer ou escrever as coisas assim... digamos "openly" (para recorrer a um estrangeirismo)?
Não, claro que as coisas não funcionam dessa forma. Como seres complexos que somos temos o dever de sermos prolixos, difusos, um quê vagos e de preferência bem fastidiosos (assim desencorajamos eventuais debates, afinal o objetivo é mesmo não sermos entendidos). Tudo pelo glamour do pedantismo! Afinal, nada mais chique do que o "complicado".
Hoje em dia, fala-se muito em simplicidade, e no entanto, não poderíamos estar mais distantes da singeleza da vida e das coisas.
Bucólico demais para vocês? Uma constatação um pouco blasé, talvez. Mas que mal há em incorrer no óbvio? Pois sejamos todos vulgares, triviais, despretensiosos e quem sabe directos ao menos uma vez na vida!
Já imaginaram se disséssemos às pessoas exatamente o que pensamos delas e de todo o resto? Assim na lata? Se abríssemos o verbo sempre que algo nos incomodasse ou nos aborrecesse? Se fossemos irremediavelmente e constantemente instigados pela mais profunda e quase insana capacidade de desabafarmos e de exorcizarmos todos os nossos demônios em poucas frases? Seria um alívio ou um tormento?
Esse tem sido o meu mais recente devaneio. Sou obrigada a confessar que tenho pensado nisso com alguma regularidade.
As vezes sinto-me prisioneira das semânticas formais da vida e do mundo em que vivemos.
Códigos! A vida é cheia de códigos.
Por isso:
"Diga-me o que realmente pensas e dir-te-ei se desejo sabê-lo"
... e visse versa.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Personal boundaries

You might ask yourself from time to time: "am I too demanding in my expectations towards people's behaviour?" or "am I too picky?"
I'm afraid social interaction can be very tricky sometimes and getting along with people might become a daily nightmare if you're not able to manage it wisely.
And when we talk about "getting along" it really means "interacting" with others on some level. There's no other possible way to get along without attempting to communicate with people somehow. Weather you like it or not, you have to accept the fact that wherever you go you'll find "people", lots of them. People who talk and expect you to do same. People from different cultures and backgrounds, with different interpretations of social and personal boundaries.
Well, facing the inevitable reality would be the first step.
The second one would be: let them know your boundaries. Set your limits. Lead your conversations in a way that allows you to drop little lines of information about yourself as you find appropriate. You are not supposed to let people "invade" your privacy. If you are not able to set personal boundaries, people might find a way to keep digging your privacy. Protect yourself!
The second step would be: Balance self protection and social disposition.
People do need people. Deal with it! So, you can either become paranoid or just choose to be a successful civilized person. A person who does not hide from the world afraid of living, but masters your own life.
Learn how to be honest and toughf when setting personel boundaries, but never forget to be gentle and friendly towards people. Remember: Find the balance!
It's all about emotional intelligence. Either you have it or you must develop it.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
"Eu" carrasco de mim
Em tempos de desaceleração da riqueza e escassez de recursos econômicos as pessoas tornam-se ainda mais manipuláveis, o assistencialismo vira uma constante, os "especialistas" procuram encontrar a raíz do mal e quase sempre chegam a "brilhante" dedução de que a "culpa" é "efectivamente" do outro... país, governo, organizações internacionais, multinacionais, dos imigrantes, etc etc etc. De facto, todos, de alguma forma, têm a sua cota de culpa activa ou passiva. Entretanto, ninguém, a meu ver, é mais responsável por tudo o que está acontecendo do que "nós", a grande massa, o povo.
Daqui, dos nossos mundinhos medíocres, a vivermos de aparências, em meio a carros importados, televisores de plasma, viagens, roupas mais caras do que os nossos bolsos e gadgets de ponta, tudo, claro, convenientemente bancado pelos cartões de crédito e avultosos empréstimos bancários pagos em prestações a perder de vista, cegos convictos, decidimos deliberadamente ignorar o sofrimento do próximo e a gritante privação dos principais meios de subsistência do outro. Somos 100% coniventes com o sistema e responsáveis por esta e todas as crises que nos assolaram no passado, e que ainda hão de nos assolar no futuro se não mudarmos o nosso modus operandi, a nossa mentalidade pequeno-burguesa.
Você, eu e todos somos carrascos de nós próprios.
De quanto tempo mais precisaremos para entender que este sistema é insustentável tal como vem operando?
As pessoas parecem não perceber que os desastres não acontecem apenas na vida do "outro" e que as contas da miséria do mundo podem bater às suas portas a qualquer minuto. Ninguém está a salvo disso.
Sinto-me cansada, profundamente exaurida. Já aos trinta e tal anos os sonhos de um mundo melhor esvaem-se-me do coração e da alma. Quando era pequena ouvia sempre na escola: "vocês são o futuro e construirão um mundo mais justo". Hoje me pergunto se o passado que encarna o presente ainda terá chance de modificar o futuro. Quantos futuros serão necessários para modificar o mundo?
sábado, 11 de abril de 2009
Just hate this anxiety!
And I wonder: would that be a normal momentaneous reaction to stress or merely some twisted new way of living? Do we have to fight the feeling or coop with it?
I've been asking myself: Does my lifestyle have anything to do with it or could this just be me "being me"?
I keep expecting the unexpected. How dum is that?
Letting The Cables Sleep
Uma boa forma de abrir este blog.
A reflexão de um sentimento que não passa com o tempo...Letting The Cables Sleep
Bush
Composição: Indisponível
You in the darkYou in the pain
You on the run
Living a hell
Living your ghost
Living your end
Never seem to get in the place that I belong
Don't wanna lose the time
Lose the time to come
Whatever you say it's alright
Whatever you do it's all good
Whatever you say it's alright
Silence is not the way
We need to talk about it
If heaven is on the way
If heaven is on the way
You in the sea
On a decline
Breaking the waves
Watching the lights go down
Letting the cables sleep
Whatever you say it's alright
Whatever you do it's all good
Whatever you say it's alright
Silence is not the way
We need to talk about it
If heaven is on the way
We'll wrap the world around it
If heaven is on the way
If heaven is on the way
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town
If heaven is on the way
If heaven is on the way
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town